Renascer das cinzas ou da água e do espírito?

A vastíssima mitologia grega fala de uma ave por nome Fênix, cuja existência poderia chegar a 500 anos!  Porém, no final de cada ciclo de vida, a Fênix queima-se numa pira funerária e passado algum tempo renascia das próprias cinzas.  Pois bem, acabamos de sair de um período chamado carnaval em que muitas pessoas dão livre curso aos seus instintos mais primitivos e animalescos, com a esfarrapa desculpa  que estão se “divertindo”, nestes dias de folia, para tudo se acabar na quarta feira de cinzas.  E aí o que esperam é poder “renascer” como a Fênix mitológica e continuarem uma nova vida de alegria e cores...  não é bem assim.  A realidade é bem mais cruel que a fantasia... e as extravagâncias cometidas em nome da diversão têm um preço muito alto a ser pago pelo restante do ano e quem sabe, da vida.  Após o carnaval não se “renasce das cinzas” ainda que alguns procuram penitenciar-se com o ritual das “cinzas nas testas” marcadas um sacerdote, jejuem ou pratiquem qualquer outro ritual durante a chamada “quaresma”, os pecados praticados pelos prazeres da carne só são removidos com a lavagem purificadora da água da vida, sendo a pessoa renovada pelo Espirito da graça! A igreja do Senhor Jesus, como guardiã da mensagem salvadora do Evangelho deve estar pronta para receber ou mesmo irem busca destas almas, que passado o período da falsa folia, sentem seus corações amargurados, vazios da verdadeira alegria, carentes de paz. E impulsionadas pelo amor cristão deve falar a estas pessoas que o Senhor Todo Poderoso a convida para fazerem uma troca. Ele, o Pai das Luzes quer dar a elas uma “coroa em vez de cinzas óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalho de justiça, plantados pelo Senhor para sua glória.” (Is. 61.3)